JellyPages.com

Papo Sério - 3ª Parte


AS MULHERES SE FAZEM  DE PURITANAS, MAS DE SANTAS NÃO TÊM NADA. 

As mulheres se fazem de puritanas, mas de santas não têm nada. Vamos ficar brabos com isso?

Passei a semana toda ouvindo a seguinte frase:  “as mulheres se fazem de santinhas, mas de santas não têm nada”. 
Até aqui no blog essa expressão costuma rondar. Não estou querendo dizer que me impressiono com isso, claro que não. Em inúmeros lugares percebe-se claramente que a mulherada está para curtir tão quanto os homens. 

É a menina que chega ao cara na balada. A tua colega de trabalho que usa um vestidinho ou um decote que te chama mais atenção do que os negativos da contabilidade. A mulher que te seca quando passa por ti na rua, pára no sinal do trânsito, em um passeio no shopping. Enfim. Inúmeras situações.

Mas, e nós, homens, vamos ficar brabos com isso? 
Vamos pensar que o melhor seria que elas continuassem nos servindo em casa, cuidando dos filhos, esperando que voltássemos do trabalho com a comidinha pronta? 
A ideia seria termos, para sempre, uma escrava ou uma serviçal? 
Acho que todo homem concorda que, na dose certa, essa liberação, essa falta de santidade, é muito benéfica. E nem digo em termos de curtição. Vou pegar o outro lado da moeda, o casamento. 

Duvido que um homem não prefira que sua mulher goste de aventuras (com ele, claro). 
Que procure — e queira — as mais diferentes coisas para fazer em termos de lazer, entretenimento. Qual homem não gosta de exibir sua mulher.

 Mostrar para todo mundo o quão linda, inteligente, culta, eloquente é a belezoca que está do seu lado. E aqui a belezoca pode ser gorda, magra, alta, baixa… Não importa: é a sua belezoca. E isso que importa. 
Ah, e ainda: além de tudo isso, também ter sua comidinha pronta quando chegar em casa. Mas porque ela quer fazer, não por obrigação.

Na medida certa, essa falta de santidade feminina é benéfica para o homem. O que sinto é que muitas vezes não sabemos usar esse detalhe a nosso favor. Preferimos ser preconceituosos e chamá-las de todos os adjetivos baixos possíveis e que se encaixem no sinônimo de prostitutas. 

Mas, por que, samba-cancioneiro? 
Você conseguiu ter três mulheres na noite passada. Por que ela não pode ter quatro? Você é o garanhão. Ela é… bem, nós sabemos o que ela é.

Mesmo que digam que este texto foi feito por uma mulher, percebo que muitos samba-cancioneiros já aprenderam que não adianta continuarmos nesta eterna guerra do sexo. Assim como já percebi, também, que algumas das mulheres que comentam confundem liberdade com libertinagem. 

Se todos, homens e mulheres, soubessem entender o que significa liberdade, não precisaria haver libertinagem. 
E garanto que todos ganhariam ainda mais. 
Seja em relacionamentos sérios e fixos ou, principalmente, no que mais gostamos: sexo.

- Moreno Jambo - 03/10/2013

AMIZADE VIRTUAL

   Não é preciso se ter um lugar apropriado para que uma boa conversa se inicie, especialmente, quando estamos com nossos amigos. Muito mais que apenas ter alguém com quem conversar, adquirimos e partilhamos conhecimentos, experiências e até mesmo costumes nesses momentos.

   Sempre que possível, relembramos histórias – antigas ou não – em nossas conversas sobre nossas amizades. Sem perceber “o amigo do meu amigo” passou a ser nosso amigo também, mesmo que não o tenhamos conhecido pessoalmente.

   Não é difícil perceber, nos grupos de pessoas mais jovens, um comportamento quase comum em toda a “galera”. Da maneira como se expressam até o jeito de se vestirem, parece que é repetido por toda a turma.

   De modo direto, refletimos o ambiente em que convivemos e os hábitos regidos em nosso “habitat”. Nos remotos tempos, começava-se uma amizade, perguntando ao outro: “Será que vai chover?”; hoje, a modernidade nos abraça com as salas de bate-papo.

   Há quem consiga se dividir para conversar com várias pessoas ao mesmo tempo, através de diferentes programas, fazendo dos programas de mensagens instantâneas a maioria dos aplicativos no computador. Não negamos os créditos da Internet quanto à sua eficiência e versatilidade. Através desta mídia, nutrimos nossos antigos relacionamentos quando separados pela distância. Parentes mantêm contato através de áudio e vídeo, minimizando a saudade.

   Por outro lado, impressiona-nos a facilidade em que começamos uma nova “amizade”, perguntando: “Alguém ker tc?” Por horas a fio, podemos passar longos períodos conversando todo tipo de assunto sem que jamais tenha um fim. De conversas sem compromisso até muitas confidências e conselhos são trocados dentro de um relacionamento cibernético.

   Se cautela e equilíbrio são atributos que devem sempre nos acompanhar, para evoluirmos em nossos relacionamentos, precisamos estar muito mais atentos quando nos dispomos a adentrar num mundo em que fantasia e realidade convivem no mesmo “link”.

   Contudo, não significa que uma amizade que começou no mundo digital não se torne real. Há quem mantenha grandes amizades, as quais começaram no virtual e consolidaram-se na realidade de um encontro.

   É no contato direto com nossos amigos que favorecemos o vínculo profundo em nossos sentimentos que nutrem e solidificam nossos laços fraternos. Do contrário, podemos correr o risco de ter uma extensa lista de “X-friends online”.

- Moreno Jambo - 02/10/2013

Por que as pessoas reclamam tanto?

   Já reparou como as pessoas reclamam? Abra o Facebook, logo pela manhã... só têm reclamação!
- Que frio é esse?
- Que calor é esse?
- Pra que chover tanto?
- Trânsito infernal!
- Dia ruim!
- No meu trabalho está um clima péssimo!

   Reclamações sobre relacionamentos, sobre pessoas, a família, o dia, a roupa, a comida...
Gente! Difícil é você ver alguém elogiando algo ou alguém. Agradecendo pelo trabalho que lhe dá o sustento enquanto a fila do desemprego esta grande; pelo parceiro que tem ao seu lado enquanto viúvos e viúvas choram sua ausência; pelos amigos que conquistou enquanto outros se encontram em plena solidão; pela comida na mesa enquanto tantos choram pela falta dela; pelo Sol que nos aquece, o frio que nos une e a chuva que molha essa selva de pedra em que vivemos.

   O trabalho é ruim? Mude! Ouse! Peça as contas e procure algo melhor... Um funcionário desmotivado é prejudicial pra empresa também... Vá à luta!
O relacionamento esta ruim? Reavalie! Conversem! Tentem enxergar onde começou a ficar ruim, descubra o teu erro também, achem a melhor alternativa. Não adianta ficar com alguém por comodismo, rotina ou pelas crianças - porque elas crescem e vão embora!

   A roupa esta ruim? Personalize-a! Doe, tem tanta gente que ficaria feliz!
A comida esta ruim? Aprenda coisas novas e reinvente o cardápio!
Pra que viver sofrendo e reclamando o tempo todo de algo?
Sua vida vai passar assim? Chata, monótona, triste e zangada?

   Aproveite o dia quente e vá tomar banho de mangueira, reviver a infância. Aproveite os dias frios e faça um foundie, tome um vinhozinho com quem você ama. Aproveite a chuva pra dormir - não há nada mais gostoso... Se abra e conheça melhor as pessoas com quem trabalha, todas elas, assim como você, travam batalhas o dia todo... não é só você que tem problemas, todos têm, tente perceber isso nas pessoas. Afinal, porque os outros têm de nos entender se não paramos para entendê-los - julgamos!

   Sorria mais! Pessoas felizes atraem felicidade, coisas boas, amigos, ambiente bom e saudável.
Manter uma nuvem preta em cima da cabeça só trará coisas ruins mesmo e você continuará reclamando, pois a vida não conseguirá te trazer algo melhor, você não deixará.
Pense nisso e mude essa atitude destrutiva já! Faça sua vida valer a pena!

by Moreno Jambo.

 Como lidar com pessoas explosivas e que cobram muito dos outros?

     Como você lida com suas próprias cobranças, cobranças que faz a si mesmo? 
Como você lida consigo mesmo naqueles momentos em que você explode? 
   
   A forma como você lida e encara a si mesmo nesses momentos é a forma como você lidará com as pessoas a sua volta, quando elas tiverem em momentos semelhantes.
   
   Por exemplo, se você é paciente com suas cobranças pessoais. Se você é carinhoso consigo mesmo na forma de pensar sobre sua vida, seus problemas e desafios. 

   Você também será paciente e carinhoso com as pessoas a sua volta, quando elas estiverem se cobrando demais ou passando por problemas e desafios. 

   Se você se ama e se aceita durante momentos de emoções mais intensas, você amará e aceitará os momentos mais intensos dos outros a sua volta. 

   Um exemplo, se você é uma pessoa que quando sente que vai explodir decide se afastar um pouco, reduzir o ritmo até se acalmar, quando estiver ao lado de uma pessoa que vai explodir, você fará o mesmo, se afastará dela até que ela se acalme.

   Essa é a atitude que os educadores recomendam para pais que querem ser equilibrados. Que se afastem e deem espaço para seus filhos no momento de birra até eles se acalmarem. 

   Mais uma vez isso mostra a importância do autoconhecimento e de focar suas energias em conseguir se amar mais e souber tratar melhor consigo mesmo. Pois isso fará de você uma pessoa mais apta para conviver em paz com qualquer tipo de pessoa, inclusive as cobradoras e explosivas.

by Moreno Jambo.

Você se importa com o que os outros pensam de você?

   As redes sociais trouxeram praticidade, mas também desenvolveu em muitas pessoas o receio pela opinião alheia.
Mas, como ninguém paga nossas contas, afinal: Porque temos tanto medo da opinião dos outros?
O receio extremo pelo julgamento alheio é tão sério que tem até nome: Alodoxafobia.
O julgamento é, na verdade, uma forma de se auto – afirmar. Uma vez que expomos um conteúdo, de alguma forma expomos algo íntimo sobre nossa personalidade e maneira de ver o mundo.

   Se livrar deste medo, no entanto, não é fácil. No entanto, é possível. Basta seguir algumas regras básicas (que valem para toda a vida, e não só para as redes sociais).

• 1.Pergunte a si mesmo o que realmente importa para você.

   É perfeitamente normal ter valores diferentes das pessoas ao seu redor. Você não é obrigado a gostar de um estilo musical que não gosta, só porque seus amigos insistem que você deve gostar.
Muitos vão julgá-lo por não seguir um determinado padrão, mas se você for fiel a seus próprios objetivos e valores desenvolverá, acima de tudo, personalidade.

• 2.Nem todos estão olhando para você, ou: Você não é o centro do universo.

   Se preocupar muito com a opinião alheia pode ser também uma necessidade de ser o centro das atenções. A maioria das pessoas ao redor estão na verdade muito ocupadas cuidando de suas próprias vidas para ficar cuidando da sua.

• 3.Aceite: A opinião dos outros não podem te afetar.

   Ou seja, agora você já sabe o que realmente importa para você e que você não é o centro das atenções, além disso, também é preciso ter em mente que você está a todo o momento sujeito a julgamentos (e será assim até o fim da vida). Pode ser no trabalho, pode ser dos amigos, ou até mesmo quando estiver andando na rua. Na maioria das situações, a opinião das pessoas não vai mudar a sua essência.
É claro que existem alguns casos onde as opiniões das pessoas podem fazer a diferença, é o caso da opinião do seu chefe – Mas em sua opinião: É mais importante se preocupar com a opinião de quem realmente importa, ou com a opinião de quem não exerce nenhum efeito em sua vida?
As pessoas que realmente importa que no caso seja sua família e amigos, vão te amar pelo que você realmente é.

• 4.Você não pode controlar o que as pessoas pensam.

   De fato não podemos controlar o pensamento das pessoas. Não tem como saber o que uma pessoa pensa muito menos o porque. As pessoas são diferentes, logo pensam de maneiras diferentes.
O que os outros pensam de você, que seja coisas boas ou ruins – a opinião é totalmente deles. Da próxima vez que você for se preocupar com o que os outros pensam ou podem pensar de você, antes, pergunte a si mesmo se esse pensamento sobre você pode exercer algum efeito em sua vida. 

No fim das contas, o que pensam de você é problema de quem pensa e não seu.

by Moreno Jambo

A BUSCA CONSTANTE PELA FELICIDADE

   Vivemos em constante busca da felicidade. Se fizéssemos uma pesquisa perguntando o que às pessoas em geral mais querem na vida, a maioria das respostas seria, obviamente, a felicidade. Porém, grande maioria das pessoas ainda procura no lugar errado.

  Nossa maior ilusão, talvez, ainda resida no fato de depositarmos a felicidade em fatores externos, ou seja, em pessoas ou nas coisas de modo geral. Imaginar que se não estivermos com aquela pessoa dos nossos sonhos, se não tivermos o carro do ano, se não ganharmos muito dinheiro ou ainda se não ficarmos jovens eternamente, nosso grau de frustração poderá aumentar e, nunca realmente vivenciaremos o verdadeiro sentido da felicidade.

  Quando colocamos nossas perspectivas nas coisas externas acabamos transferindo esta responsabilidade, que é nossa, para os outros. Somos nós que escolhemos o nosso trabalho e somos nós que ditamos o rumo das nossas vidas. Se não gostamos do nosso emprego, a responsabilidade é nossa, já que fomos nós que o escolhemos. Se não estamos satisfeitos com a pessoa com quem nos relacionamos, a culpa não é dela, e sim nossa. Afinal não somos obrigados a ficar com alguém que não nos faz bem ou ficar a vida inteira num trabalho que não nos satisfaz.

  Estes são apenas alguns exemplos de situações que perturbam a nossa paz, roubando momentos alegres, mas que são exclusivamente de nossa responsabilidade. Não adianta culpar o outro, o tempo, o transito, ou seja, lá o que for; todas as situações em que somos envolvidos são oriundas de nossa livre escolha. Podemos estar num transito tumultuado e escolher, entre ficar irritados com tudo e todos ou ficarmos tranqüilos, sabendo que tudo aquilo vai passar e daqui a pouco estaremos trafegando normalmente.

  A felicidade está sempre nos pequeno-grandes momentos, na nossa constante busca interior para o autoconhecimento, procurando a nossa reforma intima, tornando-nos responsáveis pelas próprias escolhas; conectando-nos com o divino que existe em cada coisa, seja na natureza, no contato com o outro ser humano, na prece, na gratidão, e principalmente, dentro de nós mesmos.

   Fomos feitos para sorrir e para chorar, para errar e acertar. Para encontrarmos a felicidade temos que estar em paz com o nosso “eu” interior, com o nosso lado autentico e verdadeiro, nos aceitando e procurando o verdadeiro sentido de nossa vida.

   Existe receita para a FELICIDADE? A felicidade é um estado emocional e ele pode mudar a todo o momento. Podemos acordar felizes ou melancólicos, porem, no decorrer do dia, acontece alguma coisa que faz com que mudemos. O que fazer para estarmos sempre bem e felizes? Quando nos percebemos tristes ou melancólicos, procuremos mudar o foco dos nossos pensamentos. 

  Observe como interpreta as coisas que acontecem ao seu redor, perceba como reage a cada coisa. O tipo de reação que temos sobre aquilo que nos acontece é que vai determinar como será nossa emoção.

  Jamais encontraremos a felicidade se ficarmos esperando que as pessoas ajam da forma como queremos ou ainda responsabilizando os outros pelo nosso estado emocional.

  A felicidade já esta dentro de você apenas aceite-a e viva feliz!

by Moreno Jambo


NÃO SOU RESPONSÁVEL PELA FORMA QUE VOCÊ INTERPRETA, 
E SIM PELO QUE ESCREVO.

   Eu tenho que confessar que adoro clichês, e a frase que dá o título a este post tem me levado pensar sobre o assunto. Muitas vezes tentamos questionar o que nossos olhos não cansam e nem param de enxergar, e por isso a frase vem fazendo todo sentido para mim.

   Muitas vezes me deparo com certos comentários em frases que coloco em minhas redes sociais ou mesmo em alguns post por aqui ou por ali, que me deixam muitas vezes intrigado, primeiramente pela falta de educação, depois pela falta de racionalidade, e finalmente por muitas vezes atribuir aos meus textos ou idéias coisas que não disse e nem queria dizer.

   Todo texto é passível de interpretação, e eu concordo, contudo, fica, a questão: O autor deve ser responsável pelas interpretações muitas vezes levianas, e desconectadas com o verdadeiro sentido do texto?
A resposta mais simples seria, é óbvio que não.

   Mas essa lógica, tão óbvia, parece não nortear a argumentação de certos comentadores, pois aos fazerem ataques pessoais a partir de suas interpretações vazias, sem sentido e muitas vezes levianas, parece que não só o autor se torna responsável pelo que disse, mas também, pela imbecilidade e incapacidade de entender o sentido do texto postado.

   A “arte de interpretar” pós-moderna dá supedâneo para a pluralidade de interpretações e para não correr o risco do não entendimento. Aqueles que não entenderão a última frase transcrevo-a em simples palavras: 
'A arte de interpretar pós-moderna da suporte para o maior número'.

   Tornado-as todas aceitáveis e possíveis, não podendo sobre sua ótica, se encontrar um significado fixo para um texto, e que tanto a identidade como a intenção do autor são irrelevantes para a sua interpretação.
Ou seja, todas as interpretações são igualmente válidas, ou igualmente sem significado.

   Isso vem permitindo todo tipo de interpretação, destituída que qualquer sentido original que o autor tenha registrado por meio do processo relacional aquilo que ele realmente quis afirmar.
Essa tal pluralidade declara a morte do autor, pois ela só se torna viável, se partir da idéia de que aquilo que o mesmo registrou e queria dizer, em seu texto ou discurso, poder não ter nada a ver com a interpretação de suas palavras e idéias, pois o sentido dado é só mais um sentido, mesmo que a interpretação implique em assassinar o autor, calar a sua voz,  violentá-lo na essência de suas idéias.

   Por mais aceitável que pareça, as idéias de cada leitor (nisto de cada interprete), gostaria de firmar uma posição. O autor deste site e suas idéias, pensamentos e sentimentos, ainda não morreu, por isso, caso você tenha dúvida quanto ao sentido do texto, pode me perguntar e tirar suas dúvidas, uma vez esclarecidas, pode me culpar pelo que disse.

   Mas, caso contrário, caso você queira dar um sentido novo ao que eu digo, com suas interpretações e projeções, mesmo com frases entre aspas, que perdem o sentido fora do contexto, gostaria de lembrá-lo, que sua interpretação não é de minha responsabilidade.

   Não atire pedras no suposto autor do texto, pois ele, o texto, pode ter sido forjado por sua própria interpretação.

by Moreno Jambo.

TEMOS QUE SABER OUVIR UM "NÃO"

   Ninguém gosta de escutar um “não”. Esta simples palavra de três letras pode mudar o rumo das nossas vidas, nos finalizar, nos causar frustração, nos fazer chorar, nos causar remorso, enfim, pode nos despertar uma infinidade de sentimentos ruins que até parecem estar intrínsecos a ela.

   Às vezes, pode ocorrer o contrário de tudo isso. O “não” pode representar uma nova chance, um novo começo, uma possibilidade de viver algo melhor e maior, uma alternativa para acertar, uma opção de aprender. Enfim, ele pode significar algo bom, positivo e construtivo.

   Mas, independentemente de suas consequências serem boas ou ruins, é essencial que a gente aprenda a ouvir um “não”. Ninguém passa por esta vida sem ter algo a aprender e esta palavra representa exatamente isso: a possibilidade de analisar os fatos, de rever ações e pensamentos, seja ela dita de maneira positiva ou negativa.

   Ao escutar um “não” no sentido de impossibilidade de fazer algo, o segredo é rever toda a situação. Por que você escutou uma resposta negativa? Por que isso era tão importante para você? Por que você deve continuar tentando?
Muitas vezes nos prendemos a vontades e desejos pelo simples fato de termos escutado um “não”. Gastamos nossa energia em algo que não se concretiza, só por que não estamos dispostos a conviver com aquele “não”.

   Com isso, perdemos o nosso tempo, que deveria ser gasto em algo que nos acrescente, que nos desenvolva, que nos ajude a evoluir. Não se prenda aos detalhes da vida. Aprenda a escutar críticas, a aceitar os seus erros, a conviver com suas imperfeições. O que seria do “sim” se não existisse o “não”?


by Moreno Jambo.

MUDE DE ATITUDE...

   “Antes de conquistarmos o que quer que seja fora de nós, precisamos conquistar o que está dentro de nós - conquistarmos a nós mesmos.” 
“O ser humano gasta sua vida justificando o passado, reclamando do presente e temendo o futuro.” 
“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Por isso, a excelência não é um ato, mas sim um hábito.” 
“Para mudarmos nossos hábitos, primeiro temos que assumir o compromisso profundo de pagar o preço que for necessário.” 

   Conta-se que certa vez um soldado acusado de fugir do inimigo, foi levado à presença de Alexandre, O Grande.
Este lhe perguntou: “Qual é o seu nome?”
Abaixando a cabeça, o soldado respondeu: “Alexandre.”
Agarrando-o pelo ombro, Alexandre, O Grande, lhe disse: “Soldado, mude de atitude ou mude de nome!”
Sem dúvida, todos nós precisamos de um Alexandre, O Grande, que nos chacoalhe, nos faça refletir sobre nossas atitudes e nos cobre mudanças positivas em nossas vidas, a fim de criarmos e mantermos hábitos que transformem o nosso dia-a-dia para melhor. 

   Por isso, inspirado com essa ideia, comecei a refletir sobre a importância dessas mudanças, e fui em busca de respostas como: Por onde começar? Quais são esses maus hábitos? Como mudar o que sou?
Enquanto pesquisava e estudava o tema, recebi o texto de uma amiga,( LU) cuja moral da história é: Você é o que você come! (Me chamou de gordo né LU?!)

   Estas palavras ficaram martelando em minha mente, me fazendo refletir sobre como os hábitos e atitudes que desenvolvemos durante a vida nos moldam. E nada mais verdadeiro do que a frase: Nos tornamos aquilo que repetimos todos os dias! Ou seja, a pessoa que você se tornou é a soma das escolhas e hábitos que desenvolveu.
Então, surge a questão inevitável: Estou satisfeito com a pessoa que me tornei? 
Se você estiver, parabéns! Mas, se anda insatisfeito com os resultados que vem obtendo, nada mais sensato do que seguir o conselho de “Richard Bandler” (Esse cara fala muito,e ainda se chama Richard, rss): "Se você pode ser uma pessoa melhor, pra que continuar sendo você mesmo?”

   Então, por onde começar?
Que tal com: “Por que me comporto dessa ou daquela maneira?” 
É indispensável investir tempo em observar a si mesmo e detectar comportamentos e atitudes que indiquem maus hábitos.
Dentre esses hábitos, escolha um daqueles que você acredita ser importante mudar e faça o que for necessário para isso. Faça uma reflexão e responda para si: O que eu ganharia com essa mudança? Qual seria o custo se ela não acontecesse? Lembre-se: todas as mudanças têm custos, mas não fazer nada a respeito também.

   Quais são esses maus hábitos?
Não desanime. Quando começar a listá-los, terá a sensação de que são infindáveis. Cada um de nós tem uma lista similar. Mas fique firme. Tenha em mente que nos tornamos aquilo que repetimos todos os dias. E tenha a confiança de que irá, pouco a pouco, se transformar numa pessoa melhor, além de ser boa influência e aumentar seu conceito entre as pessoas de seu relacionamento.

   Bem, vamos destacar alguns maus hábitos (mas sinta-se à vontade para acrescentar outros): reclamar, criticar, mentir, promover fofocas, tirar conclusões precipitadas, ser impulsivo, impaciente, intolerante, levar tudo para o lado pessoal, ser desorganizado, comer demais, achar que todos estão contra você, se fazer de vítima o tempo todo, etc...
Como mudar o que sou?
Agora vem a boa notícia: É mais fácil adquirir bons hábitos, do que corrigir os maus! Confundi você? Explico. Ficar focado em exterminar um mau hábito, como o de reclamar, por exemplo, é dar muita importância àquilo que você já sabe que não vale a pena. 

   Por isso, seguem duas dicas elementares que, colocadas em prática, poderão ajudá-lo a conquistar bons hábitos.

1- Procure identificar um mau hábito e substituí-lo por outro bom. Sem dúvida esse é um dos melhores investimentos que poderá fazer à si mesmo. 

Quem tem o hábito de reclamar, reclama o tempo todo, sobre quase tudo. A pessoa desperdiça muito tempo e energia (sua e dos outros) com esse mau hábito e acaba ampliando a visão negativa do problema, até estar convencido daquilo que diz. E pior... quase sempre acaba influenciando as pessoas ao seu redor, além de deixar o ambiente tenso e carregado. Que tal substituir esse mau hábito, e se tornar uma pessoa mais flexível?

2- Analise qual a possível causa desse comportamento e encontre meios de modificá-lo. Será que a causa de um mau hábito está relacionada à insatisfação pessoal, estresse... Que tal reconhecer o potencial que tem dentro de si e gerar as mudanças necessárias em seu interior? 

Sabemos que mudanças internas não acontecem da noite para o dia. Podem levar dias; O importante é não desanimar de você, se a colheita de hoje não for produtiva. Não coloque um ponto final nas suas esperanças! Nem desista de investigar seus maus hábitos e comportamentos. É essencial investir na construção de uma vida mais harmoniosa, de excelência. Primeiro, consigo mesmo, e depois, com o próximo.

   Para refletir: 

“Loucura é fazer sempre as mesmas coisas e querer resultados diferentes.” 
- Ana Abrantes -

by Moreno Jambo.


A NOVA FACE DO CIÚME NAS REDES SOCIAIS.

   Quem não conhece um casal que já discutiu devido algum comentário ou ‘curtida’ nas redes sociais? Em tempos em que a internet, especialmente sites de relacionamentos, faz parte da vida de muitas pessoas, essa influência também está nas relações amorosas. O que acaba sendo um tormento para quem é ciumento.

   Sentir ciúme de um comentário ou postagem é natural. O problema é que o ciumento enxerga de uma forma distorcida o que foi publicado. “É normal sentir ciúmes quando há motivos evidentes, frases ou postagens diretas. Mas, na maioria das vezes, o ciumento distorce o que vê nas redes sociais”. 

   Pensando em amenizar o ciúme, há pessoas que dão a senha das redes sociais, como uma possível ‘prova’ de que não está traindo o outro. No meu entender, isso pode ser prejudicial à relação. “Acredito que isso pode agravar mais ainda o ciúme, ao contrário do que a maioria dos casais pensam de que irá melhorar, pois entregando a senha, entrega-se também a privacidade do parceiro. O ciumento pode ficar mais tempo na rede social do parceiro(a) do que a dele. E essa verificação de tudo o que está escrito nas redes sociais pode aumentar ainda mais o ciúme”.

   “É importante o casal conversar, ter uma relação aberta e transparente, tanto sobre seus antigos relacionamentos quanto seus contatos nas redes sociais, para que o ciumento possa se sentir mais seguro”.

   Quando, mesmo assim, o ciúme é muito intenso e está prejudicando a relação, é preciso avaliar se não há um transtorno emocional envolvido. O ciúme patológico é mais comum do que se imagina e necessita de ajuda profissional.  O tratamento consiste em terapia cognitivo-comportamental, onde o ciumento irá aprender a controlar os impulsos que o leva a ter ciúme excessivo, além de melhorar a autoestima e ser mais seguro de si.

By Moreno Jambo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

online